O Padre Pedófilo
Clodoaldo Pena Mattas
O padre Leócádio, da antiga paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, foi fraglado com as calcas arreadas e dando um guloso boquete em um menor de 13 anos. A polícia, tendo à frente a delegada Maria do Socorro, invadiu a suite do Hotel Doces Momentos, na Estrada Velha dos Romeiros, depois várias denúncias de que o padre Leocádio era um aliciador de menores.
A polícia vinha monitorando o sacerdote há alguns meses. Descobriu-se também que o padre fazia parte de uma rede de pedofilia, com páginas na internet hospedadas em outros países. Dessa rede fazem parte também, segundo apurou nossa reportagem, juízes, advogados, políticos, policiais, taxistas e outras pessoas importantes, que estao nas listas de investigacao da delegada.
A primeira denúncia partiu de uma mae de um menor, que ultimamente era visto constantemente na paróquia e sempre aparecia em casa com dinheiro, perfumes e presentes. A mae, desconfiada, apertou o filho e este revelou que mantinha sexo com o sacerdote e que a principio os encontros eram no quarto nos fundos da igreja, onde o sacerdote tinha residencia e que depois passaram a ir a hotéis de beira de estrada.
A delegada Maria do Socorro foi juntando indícios, até que chegou a conclusao de que deveria dar o bote fatal no sacerdote.
Quando invadiram a suíte do hotel, a polícia encontrou além do menor em relacao sexual com o padre, outros 3 menores na saleta contínua ao quarto, comendo pizzas e vendo na televisao um filme porno. Aos policiais revelaram que estavam esperando a vez de "comerem" o padre. Com cada um foram encontrados cerca de 20 reais, que segundo eles, seriam o pagamento pelo "passeio".
Encaminhado à delegacia central da cidadezinha de Urubuquaquá, o padre revelou que estava prestando um servico de caridade aos menores e que tinha "uma missao evangélica" importante em sua vida. Negou terminantemente pertencer à rede de pedófilos, apesar das provas apresentadas. E disse que só responderia às questoes em juízo.
A cidade entrou numa confusao total, pois o padre Leocádio é considerado um "santo apostólico" naquela regiao. Muito duvidam do fato e acreditam que sao armacoes da oposicao política, que sempre considerou o padre Leocádio uma inoportunada figura na cidade, por seu trabalho social aos pobres e desvalidos, que sempre se chocaram com os interesses da elite local. Alguns até afirmam que quem armou a trama seriam os correligionários do Prefeito Arthur Boa Ventura, ligado à uma igreja evangélica, que está expandindo suas acoes na regiao.
Contatado por nossa reportagem, o Bispo da regiao, Dom Pedro Castanha, superior de Padre Leocádio, nao respondeu às nossas chamadas. Uma nota, lida na missa de domingo, por um padre substituto, diz entre outras coisas, que "a Igreja nao se redime de suas responsabilidades em apurar os fatos", mas acredita que "o padre Leocádio é inocente"...
Segundo investigacao da delegada Maria do Socorro, cerca de 15 menores da regiao mantiveram encontros com o padre em hotéis e na igreja.
Os menores apreendidos no hotel Doces Momentos foram encaminhados ao Instituto Nossa Senhora do Rosário para tratamento psicológico e exames de corpo-de-delitos. Serao chamados para depor no processo que foi aberto contra o padre, assim como seus pais também deverao depor. Enquanto isso, padre Leocádio está confinado em uma residencia ebiscopal e nao fala com a imprensa.
O proprietário e o gerente do Hotel também estarao incluidos no processo e nas investigacoes sobre a "rede-de-pedófilos", que age em Urubuquáquá.
O Juiz da Comarca, Dr. Carlos Ribeira, já foi notificado sobre o fato.
Fonte: O "Herege de Cunhém-nhém" - 02.12.2005
Clodoaldo Pena Mattas
O padre Leócádio, da antiga paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, foi fraglado com as calcas arreadas e dando um guloso boquete em um menor de 13 anos. A polícia, tendo à frente a delegada Maria do Socorro, invadiu a suite do Hotel Doces Momentos, na Estrada Velha dos Romeiros, depois várias denúncias de que o padre Leocádio era um aliciador de menores.
A polícia vinha monitorando o sacerdote há alguns meses. Descobriu-se também que o padre fazia parte de uma rede de pedofilia, com páginas na internet hospedadas em outros países. Dessa rede fazem parte também, segundo apurou nossa reportagem, juízes, advogados, políticos, policiais, taxistas e outras pessoas importantes, que estao nas listas de investigacao da delegada.
A primeira denúncia partiu de uma mae de um menor, que ultimamente era visto constantemente na paróquia e sempre aparecia em casa com dinheiro, perfumes e presentes. A mae, desconfiada, apertou o filho e este revelou que mantinha sexo com o sacerdote e que a principio os encontros eram no quarto nos fundos da igreja, onde o sacerdote tinha residencia e que depois passaram a ir a hotéis de beira de estrada.
A delegada Maria do Socorro foi juntando indícios, até que chegou a conclusao de que deveria dar o bote fatal no sacerdote.
Quando invadiram a suíte do hotel, a polícia encontrou além do menor em relacao sexual com o padre, outros 3 menores na saleta contínua ao quarto, comendo pizzas e vendo na televisao um filme porno. Aos policiais revelaram que estavam esperando a vez de "comerem" o padre. Com cada um foram encontrados cerca de 20 reais, que segundo eles, seriam o pagamento pelo "passeio".
Encaminhado à delegacia central da cidadezinha de Urubuquaquá, o padre revelou que estava prestando um servico de caridade aos menores e que tinha "uma missao evangélica" importante em sua vida. Negou terminantemente pertencer à rede de pedófilos, apesar das provas apresentadas. E disse que só responderia às questoes em juízo.
A cidade entrou numa confusao total, pois o padre Leocádio é considerado um "santo apostólico" naquela regiao. Muito duvidam do fato e acreditam que sao armacoes da oposicao política, que sempre considerou o padre Leocádio uma inoportunada figura na cidade, por seu trabalho social aos pobres e desvalidos, que sempre se chocaram com os interesses da elite local. Alguns até afirmam que quem armou a trama seriam os correligionários do Prefeito Arthur Boa Ventura, ligado à uma igreja evangélica, que está expandindo suas acoes na regiao.
Contatado por nossa reportagem, o Bispo da regiao, Dom Pedro Castanha, superior de Padre Leocádio, nao respondeu às nossas chamadas. Uma nota, lida na missa de domingo, por um padre substituto, diz entre outras coisas, que "a Igreja nao se redime de suas responsabilidades em apurar os fatos", mas acredita que "o padre Leocádio é inocente"...
Segundo investigacao da delegada Maria do Socorro, cerca de 15 menores da regiao mantiveram encontros com o padre em hotéis e na igreja.
Os menores apreendidos no hotel Doces Momentos foram encaminhados ao Instituto Nossa Senhora do Rosário para tratamento psicológico e exames de corpo-de-delitos. Serao chamados para depor no processo que foi aberto contra o padre, assim como seus pais também deverao depor. Enquanto isso, padre Leocádio está confinado em uma residencia ebiscopal e nao fala com a imprensa.
O proprietário e o gerente do Hotel também estarao incluidos no processo e nas investigacoes sobre a "rede-de-pedófilos", que age em Urubuquáquá.
O Juiz da Comarca, Dr. Carlos Ribeira, já foi notificado sobre o fato.
Fonte: O "Herege de Cunhém-nhém" - 02.12.2005
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