Tuesday, December 06, 2005

O PERIGO E O AMOR


Leon, o "pensador de Kreuzberg", Berlin


O perigo está por toda parte
Por isso não se assuste. Assunte.
Se me perguntarem alguma coisa
Respondo o que me der na veneta.
Escrevo o poema e expludo na rua.
O meu amor é terrorismo puro
Sem medo
Quem acha que homem não chora
Nunca chorou ou nunca foi homem.
Nenhuma complacencia com a mentira.
A bala perdida não tem rumo certo
É como uma loteria:
qualquer um está exposto na via pública
a polícia e bandido tudo a mesma peça
ao atravessar a via não se esqueça da vida.
Assunte e atravesse
Depois é noite e os vampiros e as putas
Tomam as calçadas
Os vampiros querem seu sangue e sua alma
As putas o seu amor bandido e seu dinheiro
Voce quer matar a solidão
Cada um se alimentando da precariedade urbana do outr@
Assunte
Não existe culpado ou inocente nesse assunto
Atravesse e cumpra seu medo
O amor está no fundo
De tocaia
O amor é terrorismo puro
Contra toda abaixaria
Dessa gente hipócrita que quer mandar
No coração dos outros. Assunte.
O perigo estão por toda parte
Mora bem ali debaixo de sua escada
Na porta do prédio
Na caixa do correio

Deitada em sua cama
Comendo em sua mesa.

Expluda e depois me diga!!!

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